18/07/2017 Fernanda Krüger Saúde
Pesquisas na Universidade Federal do Ceará, iniciadas em 2011 pelo cirurgião Marcelo Borges, levaram a descobertas que já têm sua eficácia comprovada e começam a revolucionar o tratamento de queimaduras graves.
Descobriu-se que a pele do peixe tilápia contém grande quantidade de colágeno tipo I, além de uma resistência e umidade similares a da pele humana.
Nos tratamentos convencionais de queimaduras graves, os curativos são trocados diariamente devido à necessidade do uso de uma medicação bactericida com efeito de 24h.
Com o uso da pele de tilápia (curativo biológico temporário), há a necessidade de uma única aplicação. A retirada do curativo é feita apenas após o processo final de cicatrização, diminuindo assim a dor, a perda de líquidos e os riscos de infecção.
Além disso, há uma redução drástica nos custos do tratamento em relação ao uso de outras opções de curativos como, por exemplo, a pele artificial.
Segundos dados de pesquisa, 20X10cm de pele artificial custam cerca de R$70 mil. Já a mesma quantidade de pele de tilápia tem um custo de aproximadamente R$10,00!
A produção da matéria-prima é feita em diferentes reservatórios de água doce no Brasil, ajudando também na geração de renda de piscicultores de diferentes regiões.
Idealizadora e fundadora do br+ Foco no lado positivo do Brasil!© e da iniciativa pioneira BRmais e o Português como Língua de Herança no Ensino Globalizado©. É também cofundadora do programa de leitura em língua portuguesa Encontros de Leitura/ Portugiesischer Vorlesetreff, na Biblioteca Infantojuvenil de Frankfurt e criadora do selo editorial Papagaios pelo Mundo®. Especialista em LIJ pela UCAM.